terça-feira, 4 de setembro de 2012

HFT e o processamento em nuvem.

(...) Uma das coisas que é inerente ao HFT, até que alguma lei em algum lugar do mundo faça ser diferente, é a necessidade de baixa latência.

O processamento na nuvem sempre vai gerar um problema de latência já que pela própria definição de "nuvem" ele envolve um serviço que é provisionado e acessado de forma remota através de alguma rede de computadores.

Isso significa que a idéia de ter algoritmos de HFT rodando em um grande servidor localizado em algum lugar do mundo é algo que provavelmente não vai se tornar realidade.

Temos visto o movimento para servidores "co-locados" ou situados nas proximidades das bolsas de valores e já há um grande falatório no sentido dos algoritmos ficarem posicionados em máquinas virtuais que rodem nos servidores das próprias bolsas! Isso reduziria ainda mais a latência e elimina as chances do processamento em nuvem vir a ser algum dia uma coisa relevante para HFT.

De qualquer forma se alguém perguntar sobre o processo de análise de dados que torna possível a existência e a operação dos algoritmos de HFT. É nessa hora que o processamento em nuvem tem o seu papel.

FONTE: Entrevista com o professor Dave Cliff - HFTReview.

NOTA DO EDITOR: Máquinas virtuais rodando nos servidores das próprias bolsas! O que pode oferecer menor latência do que isso?

Nenhum comentário:

Postar um comentário